sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

FOFOCA

Pessoas que vivem na ausência do bem e do amor utilizam uma das práticas mais antigas e constantes na história da humanidade para tentar ferir aos outros: a prática da calúnia e difamação.
Quem ama não calunia, como bem propunha o apóstolo Paulo em seu consagrado texto aos Coríntios sobre o amor. Esse texto não trata apenas do amor romântico, como muitas vezes se supõe, é muito mais abrangente e deveria fazer parte do código de conduta de todos nós, independentemente da escola religiosa a que pertençamos. O fato é que o amor não calunia, nem difama. Calúnia e difamação são frutos de mentes e corações distantes do amor.
A calúnia e difamação são da família da inveja, do ódio, do egoísmo e do orgulho. São as armas prediletas para atacar as pessoas de bem; afinal, não se pode caluniar uma má pessoa, isso não seria calunia, apenas constatação.
Na impossibilidade de ferir as pessoas corretas através da verdade, uma vez que sua conduta não permite, essas pessoas “doentes” utilizam-se da mentira sob o formato de calúnia e difamação (crimes constantes em nosso código penal). Criam, inventam, aumentam, distorcem e fazem tudo o que seja necessário para tentar sujar a imagem de seus desafetos.
Essa prática é muito mais comum do que gostaríamos, circula em suas formas mais populares e cotidianas, através da fofoca, por exemplo. - raramente uma fofoca é fiel à realidade, vem sempre associada ao fel da maldade e ao sabor da inveja... - circula também em suas formas mais elaboradas, onde verdadeiros planos e complôs são armados para atingir pessoas-alvo.